PSICÓLOGO: PAPEL ESSENCIAL NA SOCIEDADE

As sobrecargas do mundo moderno (pressão no trabalho, questões familiares, problemas financeiros, rápidas mudanças sociais, aumento da violência, dentre outros) contribuem para o aumento da fragilidade emocional e sofrimentos mentais. E assim como o corpo físico adoece, a parte psicológica também pode entrar em um estado disfuncional, causando adoecimentos. Na verdade, o corpo e a mente são um todo indivisível, diretamente ligados.

Traçar estratégias para manter corpo e mente sãos, compreendendo que somos seres integrais podem ser uma alternativa de amenizar o problema. E ninguém melhor que um profissional de psicologia para auxiliar nesta mudança. Precisamos favorecer desde a abertura do espaço com ferramentas certas para ouvir a pessoa que sofre de algum tipo de angústia, até a promoção do resgate da sua saúde e autonomia como indivíduo. A psicologia é um veículo de prevenção e promoção da saúde mental.

O papel da psicologia na sociedade é fundamental para entender como o ser humano constrói sua história, quais são as suas expectativas para o futuro, qual a sua relação com o passado, e o que ele está vivenciando e construindo no presente. E engana-se quem pensa que somente quando estamos em um momento de desequilíbrio emocional, o psicólogo pode ajudar. O desconhecimento sobre a abrangência que compete essa área de estudo gera, em muitas pessoas, o receio de procurar por um tratamento psicológico, por preconceito ou mesmo por desinformação. A atuação do psicólogo na sociedade é fundamental para que as pessoas possam entender um pouco sobre si mesmas – e isso contribui significativamente para o aumento da saúde mental e qualidade de vida, de maneira duradoura e constante.

Todo ser humano passa por momentos de caos emocional em determinadas épocas da vida. A verdade é que nunca sabemos quando podemos passar por estes períodos de fragilidade. O psicólogo é o profissional indicado para auxiliar nesse processo. É um profissional que não tem todas as soluções, não vai te dizer o que deve ou não fazer, mas sim, aquele que vai ajudar na identificação do que te levou até aquele momento para que você consiga sair dele e seguir em frente.

Ter um auxílio psicológico – em períodos de fragilidade ou como parte da sua rotina – não é sinônimo de vergonha e nem fracasso. É um sinal de autocuidado e amor à vida.