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CÂNCER DE MAMA: MITOS, VERDADES E PRINCIPAIS DÚVIDAS

  • Foto do escritor: Med&Co.
    Med&Co.
  • 9 de out. de 2020
  • 3 min de leitura


O câncer de mama é o câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo e representa cerca de 29% de todos os tipos da doença. Por ano, são diagnosticados uma média de 1,6 milhões de novos casos e a doença corresponde à 5a causa de mortalidade por câncer no mundo. Cerca de 53,8% dos casos são descobertos em fase mais avançada da doença e por isso, é tão importante o diagnóstico precoce, pois detectado em fase inicial, as chances de cura chegam a 98%.

Um doença cercada de tantas informações também levam muitas mulheres a acreditarem em dados falsos. O que é mito e o que é verdade? Quais as principais dúvidas mais questionadas sobre a doença? A seguir, algumas perguntas e respostas vão te ajudar a entender mais o assunto.


Quem tem histórico familiar corre mais risco

Verdade – a hereditariedade aumenta o risco em 80%. Há um teste que mostra se há mutações genéticas. Se for detectada a mutação, as cirurgias preventivas conseguem reduzir bastante esse risco.


Quem não tem histórico familiar nunca terá tumores nos seios

Mito - nenhuma mulher está imune ao câncer de mama. Existe um risco menor em quem não tem histórico na família, mas ele não é inexistente, pois outros fatores também podem contribuir para o aparecimento da doença.

Fazer mamografia todos os anos é necessário para detectar tumores

Verdade - a mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce da doença. Quem tem histórico familiar deve começar a fazer o exame regularmente a partir dos 35 anos. As demais, após os 40. E as mais jovens, também devem procurar um médico de notarem alterações nas mamas.

Quem faz o autoexame regularmente não precisa fazer outros exames

Mito - o autoexame das mamas é uma prática positiva, que deve ser estimulada e capaz de alertar muitas mulheres na busca pelo tratamento. Contudo, ele sozinho não é capaz de detectar vários tipos de tumores, que só podem ser confirmados com exames específicos.

Obesidade aumenta os riscos de câncer de mama

Verdade - o excesso de peso é prejudicial porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.

Tratamentos de reposição hormonal podem ser um fator de risco

Verdade – reposições hormonais usadas na pós-menopausa podem comprometer as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avançar da idade. Isso aumenta o risco de câncer de mama quando o uso é por tempo prolongado.

Próteses de silicone podem causar câncer

Mito - não há relação entre câncer de mama e próteses de silicone. O único problema é que o implante pode dificultar o diagnóstico de tumores.

A radiação emitida pela mamografia pode aumentar o risco de câncer

Mito - a mamografia utiliza feixes de raios X de baixa energia para formar a imagem da mama e o risco associado à exposição à radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício que pode ser obtido.

A mamografia dói e pode ser trocada por uma ultrassonografia ou ressonância magnética Mito – a dor que a mamografia causa em algumas mulheres é devido à compressão necessária de cada mama em dois ângulos diferentes. Somente com essa compressão é possível verificar, com clareza, todas as glândulas mamárias. O ultrassom e ressonância são exames que podem complementar o diagnóstico final. E a boa notícia é que nem todas as mulheres sentem dor e, mesmo quando sentem, é muito rápida.

Toda mulher que tem câncer de mama precisa fazer a mastectomia

Mito – a mastectomia (retirada das mamas) pode ser parcial ou total. E nem todas as mulheres com diagnóstico positivo para câncer de mama precisam passar pela cirurgia. As variantes são o tamanho e tipo do tumor, a fase do diagnóstico e o tratamento recomendado para aquele caso específico.

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